Revista SESI-SENAI Educação - page 27

pedagógicosqueestimulemoalunoapensar sobreopen-
sar. “Entretanto, torna-se fundamental paraodocentepro-
mover os estímulos corretos, nomomento certo, paraque
oalunopossa se integrar, associar eentender”, afirma.
A especialista explica que asNeurociências permitem per-
ceber que não há aluno “atrasado”, mostrando que cada
um temum ritmodeaprendizagem, ummododeaprender,
e suas dificuldades. Mas essas diferenças não impedem
o direito a uma educação de qualidade. “O que somos, fa-
zemos, pensamos e desejamos é resultado do funciona-
mento do sistema nervoso e sua interação com o corpo”,
diz Bianca. Para ela, juntamente com ahistóriade vidade
cada um, a cultura, a sociedade e a genética fazem de to-
dos o que são, individualmente, como seres humanos e
como animais racionais. “Não existem pessoas que não
aprendem. O que existe são cérebros com ritmos neuro-
nais, desejos e experiências diferentes e que recebem os
mesmos estímulos/informações e conteúdos ao mesmo
tempoe coletivamentena saladeaula.”
JáLeonorGuerraatentaparaadiferençana realidadede
cada aluno, o que também é fator que pode interferir po-
sitiva ou negativamente no processo de ensino. “Apren-
dizagemdependeda saúdedo indivíduo comoum todoe
não só do funcionamento cerebral. Depende também de
fatores relacionados à comunidade, família, escola, ao
meioambienteemque viveoaprendizeàsuahistóriade
vida.” Leonor advertequeprofessoresepaisdevem com-
partilhar as observações sobre as etapas e característi-
casdoprocessodeensinoeaprendizagemdoalunoe, se
necessário, encaminhá-las aos profissionais da saúde e
daescola, que indicarãoo casoparaoutrosprofissionais,
se necessário.
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SESI/SENAI
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