Revista SESI-SENAI Educação - page 23

A tecnologiadigital, osavançosdagenética, dabiologiamole-
cular, da farmacologia e da eletrofisiologia, entre outras áre-
as, contribuírammuito para os estudos das Neurociências,
segundo Leonor. Mas ela ressalta que, mesmo com todo o
avançodaárea, aindahámuitoquesedescobrir.
Aprendizagemuniversal
OsbenefíciosqueasNeurociênciaspodem trazerparaaedu-
cação hámuito são estudados. Contudo, pode-se dizer que
a divulgação de resultados concretos acerca do tema ainda
é algo recente. Em2000, aOrganização para aCooperação
e oDesenvolvimento Econômico (OCDE) lançouum relatório
especial para defender a importância de integrar o conheci-
mento gerado pelas Neurociências às práticas pedagógicas
das escolas. A partir de 2007, surgiram publicações científi-
cas respeitadassobreoassunto.
Após a divulgação do estudo feito pela OCDE, muito foi es-
peculado quanto ao impacto que essa novidade traria para
a educação. Pesquisadores do segmento têm uma postura
otimista: asdescobertasemNeurociênciaspodem contribuir
com teorias e práticas educacionais. Contudo, eles ainda se
mostram cautelosos quanto ao real impacto desses benefí-
cios, jáqueosestudosaindasão recentesedemandammais
aprofundamento.
Aneurobióloga,psicanalistaeespecialistaemFisiologiaHuma-
na, Marta Relvas, diz que as Neurociências não são “poções
mágicas”,ouum livrodereceitasquedáaoprofessorasolução
dosproblemas. Segundoela, trata-sedeuma ferramentaque
traz aoeducador o conhecimentopara identificar odesempe-
nhodosestudantesemsaladeaulaeestimularáreasespecífi-
casdocérebrodessesalunos,deacordocomosaberadquirido.
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