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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
qualificação, além de ascensão profissional, melhoria
na qualidade de vida, valorização social e familiar. “Para
eles, esses fatores estão diretamente relacionados ao
grau de instrução”, explica a gerente, alertando que, por
outro lado, eles encontram dificuldades concretas, en-
tre elas a falta de tempo e o cansaço físico.
Em relação ao formato de execução das ações, o de
cursos a distância surgiria como uma alternativa, pela
maior flexibilidade e praticidade. “Porém, os entrevista-
dos mostraram-se um pouco reticentes, pois enxergam
o professor como o verdadeiro pilar no ensino, respon-
sável por acompanhar o aluno, identificar as dificulda-
des, esclarecer dúvidas e mesmo despertar seu inte-
resse”, relata Maria Helena, ressaltando que o formato
presencial tradicional também estaria longe do ideal,
dependendo do talento particular de professores.
A gerente do SESI avalia que, embora no discurso o
formato presencial seja o preferido, uma mistura entre
educação presencial e a distância parece ser a melhor
forma de se equalizar os prós e contras de cada um.
“E, de forma complementar, um professor presente au-
xiliaria nas explicações e em tirar as dúvidas, além de
ser uma forma de motivar e acompanhar o aluno du-
rante o percurso”, diz.
Outro ponto de destaque observado com a pesquisa é a
participação das empresas. Os entrevistados sugerem
que elas são fundamentais e devem estar imersas no
processo. “Os trabalhadores consideram que os empre-
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