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ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS

O diálogo com representantes do governo

trouxe avanços importantes, como a aprovação

da medida provisória que aumenta a segurança

jurídica dos acordos para evitar dupla tributa-

ção, a celebração de acordos de investimentos

com Moçambique, Angola, México, Malauí, Co-

lômbia e Chile, a redução da carga tributária

nas operações de empresas coligadas e a cria-

ção de um grupo interministerial para tratar de

políticas para apoiar o investimento brasileiro

no exterior.

Em 2015, os principais avanços na agenda

de inserção internacional das empresas brasilei-

ras alcançados com a participação da CNI foram:

>

PlanoNacionaldeExportações:

Oplano do

governo federal foi um passo importante para

apolíticacomercial brasileira.Oprincipal avan-

ço, amudança de postura do governo em rela-

ção aos acordos de livre comércio, permitiu a

retomada das negociações com a União Euro-

peia e a ampliação do tratado com o México.

Ainda faltam a revisão da estratégia nego-

ciadora do Mercosul, o aperfeiçoamento dos

mecanismos bilaterais do Brasil com outros

países, prioritariamente com União Europeia,

Estados Unidos, China, Japão, México e Argen-

tina. Outros pontos necessários são a criação

de um sistema

on-line

para o mapeamento de

barreiras não tarifárias e acordos para evitar

bitributação.

>

Retomada da agenda econômica com os

Estados Unidos:

Brasil e Estados Unidos co-

meçaram parcerias importantes nas áreas

de propriedade intelectual, convergência re-

gulatória e facilitação de comércio. Em 2016,

a CNI vai trabalhar ainda mais para aprofun-

dar essas parcerias e concluir acordos como

o

Global Entry

, que facilita a entrada de tu-

ristas e empresários brasileiros nos Estados

Unidos.

>

Acordo de livre comércio com o México:

A indústria brasileira apoia a ampliação do