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ESTRATÉGIAS E PERSPECTIVAS
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Transporte e logística:
A região Sudes-
te precisa de investimentos de R$ 63,2 bi-
lhões nos próximos cinco anos para ampliar
e garantir a integração de sua malha de
transportes. Esse é o valor estimado para
a execução de 86 projetos prioritários na
região. Se essas obras forem concluídas,
haverá uma economia de até R$ 8,9 bilhões
ao ano com o transporte de cargas. As con-
clusões estão no
Projeto Sudeste Competi-
tivo
, elaborado pela CNI com as federações
de indústria da região. Trata-se da última
publicação da série
Estudos Regionais de
Competitividade
, feitos em parceria com as
federações estaduais da indústria. Em anos
anteriores foram apresentados estudos se-
melhantes para as regiões Norte, Sul, Nor-
deste e Centro-Oeste. Os estudos regionais
oferecem subsídios para o governo e o setor
privado no planejamento do sistema logís-
tico do país, na racionalização da aplicação
dos recursos e, assim, na redução dos cus-
tos com transporte no Brasil.
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Gás natural:
A expansão da produção e o
desenvolvimento de um mercado dinâmico
de gás natural são essenciais para dar segu-
rança energética ao país e garantir a oferta
do combustível a preços competitivos. A ex-
ploração de gás em terra no Brasil cerca-se
ainda por regulamentação técnica e ambien-
tal complexa e burocrática, por uma política
de conteúdo local incompatível com o baixo
nível de desenvolvimento da cadeia de for-
necedores e por uma estrutura tributária
que desestimula a atividade. A CNI desen-
volveu estudos regionais que mostram de-
safios e oportunidades da exploração de gás
natural em terra no país. Os dados pautaram
seminários sobre o tema que reuniram repre-
sentantes de empresários, do governo e do
Congresso Nacional no Rio de Janeiro, Santa
Catarina, Paraná, Bahia, Minas Gerais e Bra-
sília. Para a indústria, o êxito do país na pro-
dução de gás em terra depende da remoção
dessas barreiras econômicas e regulatórias
e da adoção de uma agenda que promova a
modernização e a expansão do setor.
CNI DEFENDE MENOS
BUROCRACIA E AUMENTO DA
PARTICIPAÇÃO PRIVADA NO
INVESTIMENTO E GESTÃO
DA INFRAESTRUTURA