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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
do sistema financeiro nacional e para a
formação de consumidores mais cons-
cientes em suas decisões”, afirma o
presidente do Inep.
Sobre a resolução colaborativa de pro-
blemas, Soares diz que requer dos
estudantes a habilidade de resolver
situações-problema cujo método de
solução não é imediatamente óbvio.
“A forma colaborativa de resolução de
problemas oportuniza a construção da
divisão de trabalho, confluência de fon-
tes distintas de experiências, visões e
conhecimentos e estímulo à criativida-
de, espírito investigativo e pensamento
crítico”, explica, ressaltando que enga-
jar-se por um entendimento comparti-
lhado ou de equipe é uma habilidade
fundamental à inserção dos jovens na
sociedade em que vivemos.
©SEZERYADIGAR/ISTOCKPHOTO
Já para o consultor da UNESCO para o
Programa Escola SESI para o Mundo do
Trabalho, João Antonio Filocre Saraiva,
do ponto de vista formativo, não há dú-
vida quanto à importância das compe-
tências que a introdução dessas duas
áreas proporciona. “A natureza comple-
xa dos problemas e desafios hoje en-
frentados, como o aquecimento global
e todas as suas consequências, a cons-
tante ameaça das pandemias, a polui-
ção e a escassez de água, por exemplo,
não pode dispensar a capacidade de
saber trabalhar colaborativamente no
seu enfrentamento”, esclarece Filocre,
completando que, do ponto de vista
dos resultados, o Brasil não pode ali-
mentar a expectativa de que apresen-
tará, nessas duas áreas, desempenho
melhor que naquelas que já vêm sendo
avaliadas no Pisa.
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