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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
Já no âmbito da unidade escolar, trabalho desenvolvido
em parceria com os Departamentos Regionais e Unidades
Operacionais do SENAI em todo o BRASIL, promove-se a
adequação de pequeno porte, tida como uma segunda eta-
pa. Nessa fase, consideram-se a peculiaridade e a especi-
ficidade do aluno que fez a matrícula para, então, garantir
a efetiva inclusão e acessibilidade. “A escola tem que con-
siderar a especificidade de cada aluno e garantir a acessi-
bilidade, as tecnologias assistivas e todas as adequações/
adaptações de instrumentos, ferramentas e equipamentos,
ambientes e apoios”, diz a coordenadora, enfatizando que
o Estatuto da Pessoa com Deficiência garante que nenhu-
ma instituição pode cobrar nada a mais por isso.
OSENAI trabalha comumciclo virtuoso de adequações que
passa por livros didáticos, situações de aprendizagem, ca-
pacitação de docentes, projeto de inclusão nas empresas,
bem como pela avaliação e certificação. “Se não construir-
mos umciclo virtuoso, que abranja tudo isso, não consegui-
remos fazer um processo efetivo de inclusão”, afirma Adria-
na, reiterando que a maioria das exigências do Estatuto o
SENAI já cumpre e que a única questão que a instituição
vem trabalhando fortemente é a formação dos intérpretes
de Libras, considerando o nível e a modalidade, o que é
uma novidade, já que, até então, esse requisito não era
uma exigência.
A Lei prevê a capacitação continuada de todos os profis-
sionais que participam dos programas e serviços de inclu-
são. Além disso, por ser a Libras reconhecida como língua
materna dos surdos, o intérprete precisará ser formado
no mesmo nível para o qual irá interpretar. Segundo a
coordenadora do PSAI, o SENAI já capacitou, em três anos,
aproximadamente 5.400 profissionais somente na área da
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