REVISTA SESI SENAI EDUCAÇÃO OUTUBRO/14 - page 16-17

CASODESUCESSO
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SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃ PROFISSIONAL
Participante da Olimpíada desde a edição de 2006, re-
alizada em Pernambuco, o professor da área de Torne-
aria CNC do SENAI de Resende/RJ, Edimar Leal, de 37
anos, esteve pela primeira vez no torneio na condição
de avaliador. Ele conta como foi convidado para chegar
à função. “Tive um aluno que tirou o primeiro lugar na
fase estadual e, a partir daí, fui convidado pela Gerên-
cia de Educação Profissional para treiná-lo para aOlim-
píada”, disse. Já o competidor Paulo Barbosa quer re-
tornar à competição comoavaliador da suamodalidade
e buscar crescimento profissional na sua e em outras
áreas. “Desde que me formei, já comecei a trabalhar
para aOlimpíada e a fazer serviços externos para outra
empresa. Jáestouatuandonaárea, ea genteaindaad-
quire uma experiência amais participando do torneio.”
Top One
Dos 800 competidores da Olimpíada do Conhecimento
2014, 89eramTopOne. SegundoogerentedeOlimpíadas
doSENAI,essesalunos foramcampeõese/ouviceemseus
estados ebuscam, nestaediçãodo torneionacional, obter
o índiceparadisputar asseletivasqueocorremnoanoque
vemparaaWorldSkills2015, alémde ganharmais experi-
ênciaemumadisputaaltamente competitiva comoaOC.
Outro aspecto importante em relação aos demais com-
petidores é que os top one disputam a prova como
hors
concours
, ou seja, não são ranqueados no resultado
final que aponta o vencedor. O ganhador da prova, in-
clusive, torna-se automaticamente um top one, classifi-
cando-se para as seletivas da WorldSkills, que aconte-
cem em janeiro e abril do ano que vem. Cada ocupação
oficial da OC tem um ou dois alunos top one.
Um dos top one desta edição do evento, Jackielyson André Ferreira Alves, 19 anos, natural de
Mossoró/RN, disputoua competiçãodeSoldagem. “Minha expectativa eraaprendermais e ga-
nhar experiência para poder disputar as seletivas, pois o ambiente da competição é bem dife-
rentedo treinamento. Esperonãoficar nervosonomomentodasprovas”, afirma. Alunodocurso
TécnicoemMetalurgia, Jackielyson sonhaematuar como instrutor doSENAI.
Já a mineira Camila Bruna de Araújo, também 19 anos, chegou a top one com uma história
inusitada. Ela entrou para o curso de UsinagemMecânica do SENAI de Contagem, regiãome-
tropolitana deBeloHorizonte/MG, sem saber bem se era o que queria. Além disso, é um curso
predominantementemasculino. “Eueraaúnicamulher da turma,mas tinhauma instrutoraque
se tornouumexemploparamimeme incentivoumuitoa continuar,mesmo sofrendopreconcei-
to no início”, ressalta. Camila disputou a competição de Tornearia CNC, ou seja, operoumáqui-
nas industriais com comando computadorizado. Sua expectativa, assim como a de seu colega
Jackielyson, é seaprimorar paraas seletivasdaWorldSkills2015, emSãoPaulo.
ÉLCIO PARAÍSO
CompetidoremMecânica Industrial,Paulo
BarbosadaSilva, deMinasGerais
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