REVISTA SESI SENAI EDUCAÇÃO OUTUBRO/14 - page 6-7

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EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃ PROFISSIONAL
agenda de afirmação para a juventude. Não queremos
continuar coma geraçãonem-nem, compostapormais
de 5 milhões de jovens brasileiros que nem estudam,
nem trabalham”, ressalta Lucchesi.
“É importantequeos jovensqueaindanãoconhecema
educaçãoprofissional tenhama real dimensãodecomo
elapodeser interessante. Essaproximidadecomospro-
blemas do mundo do trabalho é o que torna o ensino
técnico o principal caminho para o primeiro emprego”,
comentaodiretor-geral doSENAI. Ele lembrapesquisas
realizadas com trabalhadores formadospela instituição
quemostram quemais de 70% dos ex-alunos dos cur-
sos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano de-
pois da formatura. Eles já começam com remuneração
superior aR$1,5mil.
Competições
NaOlimpíada doConhecimento, durante os quatro dias,
cerca de800 jovens profissionais, estudantes ou forma-
dos em cursos técnicos, enfrentaram desafios em 58
ocupações, sendo48modalidades da indústria, sete do
setor de serviços e três da agropecuária – todos seme-
lhantesaospropostospelomercadode trabalho. Essa foi
a etapa nacional da Olimpíada. Para chegar até ela, os
competidores passam pelas etapas escolar e estadual,
sendoselecionadososmelhoresdecadaestado. Elesse
prepararamdurantemesesparaacompetição, que, este
ano,apresentouumnível deprovaaindamaiselevado, já
queaoitavaediçãodaOC tambémserviucomoprepara-
çãoparaaWorldSkillsCompetition, omaior torneiomun-
dial deeducaçãoprofissional, queserá realizadopelapri-
meira veznoBrasil em2015, emSãoPaulo/SP.
Rafael Lucchesi ressalta que os responsáveis pela OC
se esforçaram e fizeram a maior e melhor competição
das Américas. O evento credencia o SENAI, o SESI e
os parceiros a organizar aWorldSkills Competition São
Paulo, que pela primeira vez será realizada na América
Latina (epelasegundanohemisférioSul). “O fatodese-
diar esse grande evento vai se tornar um legado para o
Brasil. Ele trará consigoanecessidadede repensarmos
o nosso sistema educacional e de ampliar a importân-
cia da educação profissional no contexto da educação
brasileira”, afirma.
A expectativa, segundo Lucchesi, é de que a realização
domundial impacte positivamente no interesse dos jo-
vens brasileiros pela educação profissional. “Foi isso
que aconteceu na Finlândia, por exemplo, quando ela
sediou o mundial em 2005. Hoje, 50% dos jovens do
país estãono ensino técnico”, conta odiretor, que tam-
bémémembrodo
board
daWorldSkills, instituiçãoque
realizao torneio. NoBrasil, apenas6%dos jovensestão
em cursosdeeducaçãoprofissional.
Jáodiretor-executivodaWorldSkills,DavidHoey, explica
que essas competições são como vitrines do futuro em
relação ao mercado profissional, além de mostrar que
é possível, sim, escolher uma carreira de acordo com
suas própriashabilidades.
ÉLCIO PARAÍSO
Diretor-geraldo
SENAI,Rafael
Lucchesi
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