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NOSSA POSIÇÃO
DIVERGENTE COM RESSALVA
A importância do balanço social é reconhecida por divulgar práticas sociais
das empresas, de forma que sejam exemplos a serem seguidos e por de-
monstrar publicamente que a sustentabilidade das organizações tem relação
direta com a sustentabilidade das comunidades e do meio em que existem.
O caráter impositivo do projeto des gura a nalidade e o alcance do balanço
social. A publicação de balanço deve ter caráter voluntário, pois desse modo
estimula-se a concorrência por modelos mais so sticados, como percebido na
evolução dos padrões de relatório. O balanço social nos termos propostos será um documento
restritivo, não existindo mecanismos de monitoramento ou avaliação e progresso dos indicado-
res. A edição de uma lei engessa o desenvolvimento, elimina a participação dos interessados na
construção dos balanços e o caráter educativo existentes no processo atual.
Condicionar a concessão de quaisquer benefícios scais e nanceiros e a participação em lici-
tações e contratos públicos à apresentação, pelas empresas, do balanço social subverte a própria
função desse instrumento, qual seja a de estimular naturalmente a responsabilidade social das em-
presas sem a interferência do estado. Ao invés de impor sanções às empresas que não publicarem
o balanço social, melhor seria de nir benefícios especí cos para aquelas que publicarem.
ONDE ESTÁ? COM QUEM?
CD – Encontra-se na CDEIC, aguardando apreciação do parecer do relator, deputado Renato
Molling (PP/RS), pela rejeição do projeto, da emenda da CTASP e da emenda de Plenário. CTASP
– aprovado com emendas.
EDUCAÇÃO
É preciso priorizar a qualidade da educação
O principal desa o do sistema educacional brasileiro é a qualidade.
A indústria necessita de recursos humanos quali cados, criativos e com capacidade empreende-
dora. Essa é a base para a elevação da produtividade e crescimento sustentável da renda.
É fundamental a criação de condições para um salto qualitativo em todos os níveis de
ensino, tendo como referência padrões internacionais. Isto requer um sistema nacional de
indução à qualidade que assegure melhoria da infraestrutura, recursos didáticos e formação
adequada de professores.