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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
A engenheira ambiental da Probiogás, Ro-
berta Knopki, explicou que muitas vezes a
teoria vista em sala de aula não contempla
a prática dentro da indústria. “O método
SENAI de trabalho permite que as empresas
participem desde a base do curso, o que eli-
mina as falhas”. O gerente de RH da Usina
Barralcool S/A, Roberto Gomes dos Santos,
conta que a maioria dos profissionais ainda
é formada dentro da própria indústria, com
a ajuda do SENAI; no entanto, a demanda
por profissionais técnicos em Biocombustí-
veis é alta. “Temos um déficit grande, para
essa especialidade, de pessoas que real-
mente poderiam fazer a diferença na em-
presa, desde a análise da matéria-prima
até a etapa final da produção”, explicou.
A pesquisadora da área de Produção de
Açúcar e Álcool, Raffaella Rossetto, contri-
buiu com a experiência sobre a matéria-pri-
ma. Segundo ela, metade dos problemas
industriais seria evitada com um olhar mais
atento sobre o produto que chega à indús-
tria. “Uma cana que tenha uma concentra-
ção menor de açúcar, esteja deteriorada ou
fermentada certamente gerará prejuízo. O
técnico em Biocombustível terá que enten-
der isso”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO/SENAI/MT