Revista SESI-SENAI DE EDUCAÇÃO - page 38

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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
sóemprego. É também, eprecisa ser, territóriodo tra-
balho. Empregoé fontede rendae trabalhoé fontede
vida. É preciso escolher uma profissão na qual o foco
na renda não obscureça a fonte de vida, enquanto,
por sua vez, a fonte de vida necessita de renda para
sustentar-se.”
A especialista em orientação profissional e de carrei-
ra, RosângelaEscalda, elencamais um fator frequen-
temente verificado nomomento da escolha profissio-
nal a ser feita por um jovem, e que pode tornar tudo
ainda mais difícil: a influência da família. Para ela,
essa influênciana escolhado cursoé inegável eexer-
ceumgrandepesona tomadadedecisãoporpartedo
jovem. Ela diz ainda que essa interferência dos pais
pode ser velada ou, namaioria dos casos, direta. Se-
gundoRosângela, “oqueprecisaser consideradopelo
joveméseessa influênciaépositivaounão. Casonão
seja, ele deve se impor e seguir o caminho que avalia
comomelhor para simesmo.”
A especialista engrossa o coro dos que elegem a
vocação em detrimento da escolha profissional
pautada pelo aspecto financeiro. Para ela, “a rea-
lização profissional independe do curso escolhido
ou do retorno financeiro que a profissão proporcio-
na. Dessa maneira, acredita-se que a realização
profissional seja uma consequência das escolhas
que o jovem faz. Se ele opta por um curso que tem
a ver com o que realmente lhe interessa, ele se
realizamuitomais, tanto pessoal quanto profissio-
nalmente. As consequências dessa maior dedica-
ção e comprometimento são a realização profissio-
nal e/ou pessoal.”
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