12
REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
Lucchesi lembrou o impacto que a realização das provas
têm tido nos países-sede. Sobre isso, ele usou como exem-
plo a Finlândia, sede da competição em 2005. “A movi-
mentação no país naquele período ampliou o interesse dos
jovens e, hoje, 70% deles cursam, ao mesmo tempo, educa-
ção básica e ensino técnico”, revela Lucchesi, destacando
que o principal legado da WorldSkills São Paulo será o de
ter colocado os jovens brasileiros em contato com a edu-
cação profissional. “Esperamos que os 250 mil visitantes
presenciais e os quase 2 milhões virtuais possam ganhar
um sonho, fazer uma escolha e construir sua vida profissio-
nal futura a partir da educação profissional. Certamente,
as pessoas que passaram por lá tiveram uma experiência
única, e isso vai ajudá-las a ter uma forma diferente de en-
carar seu futuro”, disse o diretor-geral do SENAI.
Em relação ao evento, Lucchesi disse que para grande par-
te das delegações a competição foi irretocável, do ponto
de vista técnico, com elevado nível de excelência. O dire-
tor afirmou também que o desempenho dos competidores
brasileiros foi excepcional. “Os experts brasileiros estavam
confiantes em bons resultados e eles vieram”.
Na avaliação do gerente-executivo de Educação Profissio-
nal e Tecnológica do SENAI, Felipe Morgado, o evento foi
um sucesso. Segundo ele, todo o cronograma de monta-
gem da estrutura e de realização das provas foi cumprido
dentro dos horários previstos. Para Morgado, um ponto de
destaque foi a grande presença de visitantes. “A visitação
tanto guiada quanto espontânea nos surpreendeu. Conse-
guimos apresentar diferentes opções de profissões para
os milhares de jovens”, disse.