Revista da Confederação Nacional da Indústria | Ano 3 | nº 26 | Setembro 2018

Equador Brasil Canadá México Argentina Alemanha Reino Unido França SESI/SENAI/IEL satisfação dos usuários, para subsi- diar ações preventivas e de atenção à saúde nas empresas e incentivar um uso mais racional do sistema. “O desafio é mudar o modo como vemos a saúde. Ao invés de pagar por procedimentos, temos que começar a remunerar a saúde. Ao invés do plano de saúde ser remunerado pelo núme- ro de procedimentos, tem que passar a ser remunerado pelo tratamento que faz como um todo ao paciente. Precisa- mos de um novo modelo que privilegie a qualidade e a performance dos ser- viços prestados pelos planos, diferen- temente da forma usada hoje”, afirma Pablo Cesário. Empresas que fazem parte do gru- po de trabalho não têm se limitado a sugerir propostas. Muitas delas im- plementaram inovações para diminuir os custos com a saúde suplementar. A Fundação Zerrenner, de assistência médica, hospitalar e educacional aos trabalhadores e dependentes da fabri- cante de bebidas Ambev, renegociou uma redução dos custos com a ope- radora de saúde contratada por ela a partir da construção de uma rede referenciada de prestadores de ser- viços de saúde. PONTA DO LÁPIS Com base em dados, a instituição verificou que construir a rede de pres- tadores com os 15 hospitais mais usa- dos pelos funcionários da empresa re- duziu, em média, 27% do valor pago por paciente adulto em uma Unida- de de Tratamento Intensivo (UTI) e em quase 30% o valor com UTI pediátrica e neonatal. Além disso, passou a co- locar na ponta do lápis os gastos com materiais hospitalares. De acordo com o superintenden- te-geral da Fundação Zerrenner, Edu- ardo Spinussi, a busca por mais efi- ciência e efetividade no atendimento à saúde tem contribuído até para uma maior satisfação dos mais de 75 mil beneficiários da Ambev espalhados por 2,5 mil municípios brasileiros. “Há casos em que financiamos cirurgias de trabalhadores e dependentes em hospitais de referência localizados em grandes centros, pagando todo o deslocamento e a hospedagem, e tudo isso mais em conta que se o serviço fosse prestado em hospitais na cidade do trabalhador, com serviço inferior”, destacou Spinussi. Denise Zanolini, diretora de Re- muneração e Benefícios da GE para a América Latina, elenca uma série de ações executadas pela empresa, tais como análise do desempenho das apólices de planos de saúde por meio de um comitê deliberativo multiprofis- sional, gerenciamento do risco clíni- co para permitir a interação efetiva com as áreas técnicas e comerciais das operadoras e construção de par- cerias com profissionais da rede. Em casos de adoecimento, o atendimen- to é feito pelo próprio time de saúde da GE, evitando desgaste do usuário com a operadora. “Com todo esse processo, os resul- tados para a GE incluem garantia de acesso a serviços de saúde de quali- dade e com efetividade nos resultados assistenciais e clínicos, com preços jus- tos. É claro que, para que esse trabalho seja feito de forma efetiva, é necessá- rio que as operadoras avancem em al- guns aspectos como transparência de dados”, afirmou Zanolini. TAXAS MÉDIAS ANUAIS DE CRESCIMENTO REAL DOS CUSTOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA (2016 a projeção para 2018) Fonte: CNI, com base em dados daWillisTowersWatson, 2017 Problemas relacionados a Segurança e Saúde no Trabalho trazem muitas despesas para a indústria. Pensando nisso, o SESI criou uma plataforma digital para a gestão de programas e serviços voltados para a saúde e segurança na indústria: o SESI Viva+ . É a solução completa para sua empresa reduzir gastos com despesas legais e aumentar o rendimento da equipe. Tudo isso de maneira totalmente integrada com as novas regras do eSocial . Conheça o SESI Viva+ . A plataforma que sua empresa precisa para reduzir os custos e aumentar os resultados. sesivivamais.com.br 0800 0713010 /SESINacional /company/sesi-nacional /sesi SAIBA MAIS EM: CONTE COM UMA PLATAFORMA COMPLETA EM GESTÃO DE SST. MAIS INTELIGÊNCIA. MAIS SAÚDE. MAIS RESULTADOS. 46 INDÚSTRIA BRASILEIRA SETEMBRO 2018