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JUNHO 2018 INDÚSTRIA BRASILEIRA 3 CARTA AO LEITOR A s eleições livres e regulares são um elemento essen- cial da vida democrática, mas não são o único. O diálo- go social, a proposta consequente de políticas públicas aos governos e o compromisso dos agentes econômicos com a estabilidade institucional e o progresso nacional são, também, fundamentais para a construção de um sistema político gover- nável e funcional. Cumprindo sua missão de representação se- torial e de compromisso com o país, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) oferece nas eleições deste ano – e pela sé- tima vez consecutiva – um conjunto de propostas aos candida- tos à Presidência. Para ampliar a divulgação desse conteúdo, esta edição es- pecial da revista Indústria Brasileira traz um resumo das pro- postas, que originalmente foram organizadas em 43 cadernos, com amplo escopo de cobertura temática e meticulosa elabo- ração baseada em documentos técnicos e dados estatísticos. Nas páginas seguintes, cada caderno está resumido em seus tópicos mais importantes. A sucessão de temas explora, em síntese, a agenda que o setor industrial tem defendido nos últimos anos: segurança ju- rídica; investimento em educação; reformas fiscal, previdenci- ária e tributária; modernização e inovação produtiva; privatiza- ções e solução dos gargalos de infraestrutura; e ampliação e sofisticação do nosso posicionamento comercial. Anos de acom- panhamento do processo legislativo e regulatório em Brasília e de comparação com as experiências internacionais fazem des- se conjunto de propostas um guia valioso para recolocar o país na direção do crescimento sustentado. Esta edição também apresenta uma ampla reportagem que reúne análises de cientistas políticos sobre as incertezas que marcam estas eleições e as chances de que uma agenda de re- formas seja bem-sucedida, especialmente em temas mais com- plexos nos quais muitos atores têm poder de veto. O ímpeto re- formista da candidatura vitoriosa em 2018, contudo, só será conhecido a partir de 1º de janeiro do ano que vem, quando a caneta presidencial mudar de mãos. Boa leitura!

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