Revista Indústria Brasileira

29 Revista Indústria Brasileira Maior velocidade e qualidade HD, possibilitando jogos, TV móvel HD, videoconferências e TV 3D, com taxa de até 1 gbit por segundo A era da “Internet das Coisas” , com velocidade de 10 gbit por segundo, permite interconectar muitos objetos, operar máquinas remota- mente e em tempo real, com máxima segurança Anos 2020 5G Anos 2010 4G operadoras de telefonia; otimização do pro- cesso produtivo; e responsabilização pri- mária da empresa por sua própria rede. Países como Reino Unido e Alemanha já regulamentaram o uso privativo em faixas de frequência para o 5G”, resume o presi- dente da ABDI, Igor Calvet. Outra questão importante da regula- mentação é conseguir um alinhamento da tecnologia com padrões mundiais do pon- to de vista técnico. Segundo o consultor Paulo Roberto dos Santos, a regulamen- tação deve olhar para fora, para poder se alinhar a padrões adotados internacional- mente. “Isso possibilitaria custos menores para que a nossa indústria implementasse equipamentos e desenvolvesse e exportas- se soluções”, explica. O especialista alerta, ainda, que empre- sas e instituições regionais e locais preci- sam estar atentas ao processo de regula- mentação para conseguir assegurar que suas demandas futuras com a tecnologia sejam viáveis. Caso contrário, correm o risco que determinados critérios de uso do espectro fiquem incompatíveis com as tecnologias vindas de fora. O gerente executivo de Política Indus- trial da CNI, João Emílio Gonçalves, enfa- tiza uma característica importante da rede privativa: “Ela não vai concorrer com as operadoras, pois são serviços com- plementares. É algo muito inovador; é a agenda de fronteira tecnológica que ou- tros países já estão fazendo”. Tão logo a regu- lamentação este- ja aprovada, o 5G será uma realidade no Brasil. Po r ém, uma parte importante do processo ainda precisa ser conclu- ída: testes de campo do uso do espectro, para evitar interferências de sinal e ava- liar as melhores alternativas. A pandemia, entretanto, suspendeu os testes programa- dos até aqui. “É preciso que se faça tes- tes em faixas de frequência para mostrar e evidenciar para a Anatel que as neces- sidades da indústria podem ser supridas, não apenas numa determinada faixa, mas em outras opções de faixa de frequência”, explica Calvet. ■ ▲ Redes wifi não têm capacidade para suportar o tráfego potencial do 5G, diz o sócio-diretor da consultoria Zorfatec, Paulo Roberto dos Santos

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