Revista Indústria Brasileira

▲ Humberto Barbato (Abinee) conta que mais de um terço das empresas do setor pediu crédito em abril e todas encontraram dificuldades para obter o empréstimo ◀ Uma das soluções para viabilizar o crédito neste momento seria a adoção do modelo do Federal Reserve americano, em que o Estado responde por 95% do risco nos empréstimos de emergência às empresas Febraban defende os percentuais estabele- cidos na medida provisória. “Acreditamos que a linha emergencial foi bem desenha- da, com percentuais corretos de recursos dos setores público e privado, consideran- do as principais variáveis deste momen- to”, diz Isaac Sidney. Sobre as dificuldades, o executivo ex- plica que, por se tratar de uma linha de crédito emergencial, os modelos de cré- dito dos bancos precisaram ter seus pa- râmetros alterados. “Tivemos muito êxito na medida em que fizemos uma pré-aná- lise de crédito de todas as empresas elegí- veis. No final de abril, 90% delas haviam sido aprovadas”. O auxílio emergencial concedido às pessoas fí- sicas e a redução do depósito compulsório dos ban- cos junto ao Banco Central provocaram debates sobre alternativas para destravar a liberação do crédito. Enquan- to alguns analistas defendem que, a exemplo do benefício go- vernamental aos cidadãos, o Tesouro Nacional também precisa se relacionar diretamente com as empresas, outros acreditam que a solução passa pela vinculação da redução do compulsó- rio à concessão de empréstimos. ■ 25 Revista Indústria Brasileira

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