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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
CAPA
Navios não servemapenas para transportede cargas ou
turismo. Também podem virar plataformas, rebocadores
e até transporte escolar. Felipe Solari passou por Santa
Catarina e aportou em dois estaleiros baianos para co-
nhecer como trabalha o técnico em Construção Naval,
responsável pelamontagemdesses gigantesdomar.
Hojeemdia, 78mil pessoas trabalhamemestaleirospor
todooBrasil. Aprevisãoédequeessemercadocontinue
em crescimento e que o técnico em Construção Naval
seja cada vez mais requisitado. Esses profissionais atu-
amnoprojeto, na construçãoenamanutençãodeestru-
turas navais, de redes de tubulação e de equipamentos.
Os técnicos devem conhecer ferramentas, máquinas e
produtos de software, desenhos técnicos, cronogramas,
orçamentos,materiaisde construção,manutençãoe ins-
peção. Aatuaçãodelesenvolve tecnologiaemuitosequi-
pamentos.
Esseprogramaapresentao trabalhode técnicosque tra-
balham em estaleiros, construindo grandes navios e até
barcos-escola. Nessas empresas, os técnicos em Cons-
trução Naval supervisionam todos os trabalhos de exe-
cuçãodeumaembarcação, desdeumcargueiroatéuma
lancha. Eles trabalham junto comos engenheiros.
Umadas empresas apresentadas nesse episódio éaEs-
taleiro B3, de Simões Filho/BA, que constrói lanchas es-
colares para comunidades ribeirinhas. Danilton Cunha,
presidentedaempresa, contaqueasembarcaçõesesco-
lares têmpapel fundamental na regiãoamazônica, onde
o transporteépraticamentefluvial. “Omercado temuma
demanda demão de obra qualificada para a construção
naval queagregue, através do conhecimento teórico, um
conhecimento que às vezes a empresa não consegue
passar paraopisode fábrica”, afirma.
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