REVISTA SESI SENAI EDUCAÇÃO Março/15 - page 48

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SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
revela. Ele ressaltaqueogrupode juízesavaliadoressão
em suamaioria formados por técnicos eengenheiros de
diversas áreas de conhecimento, com grande experiên-
ciaemáreas relacionadasà robóticaeautomação.
Harayashiki descreve que os robôs devem seguir boas
práticasde construçãomecânica, levandoem contaas-
pectos construtivos, como rigidez, simetria, resistência
mecânica, eficácia e durabilidade. “Quanto ao softwa-
re, ou seja, quanto à programação para automatizar a
navegação do robô, procura-se observar se os progra-
maspossuemboadocumentação, reaproveitamentode
código por meio de subfunções – MyBlocks – e orga-
nização”, enfatiza o engenheiro. Nesse sentido, o uso
corretodesensores, paraocumprimentodemissõesda
competição em que isso é exigido, também é um fator
levadoem consideraçãonaavaliação.
Para finalizar o processo de avaliação de Design do
Robô, os juízes também avaliam a estratégia e inova-
ção. “Todooprocessodecriaçãodo robôévistosobum
quesito de desenvolvimento de produto. Ou seja, é ob-
servado se são aplicadas técnicas estruturadas para o
desenvolvimentodeprojetos robóticos, ao invésdousu-
al modelo de tentativa e erro. Inovações são itens que
recebemgrandeatenção. Umasolução totalmentenova
paraumproblemaouumusonão convencional deuma
peça, mas que traga ganho de desempenho ao robô,
contribui paraumaboaavaliaçãodaequipe competido-
ra”, explicaoengenheiro, completandoqueoutroponto
avaliadoéaestratégiadefinidapelo timeparaaescolha
das missões a serem realizadas na mesa de competi-
ção, uma vezqueépraticamente impossível cumprir to-
das asmissõesdo tapete.
©ZARGONDESIGN/ISTOCKPHOTO
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