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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
va e impede as coisas de acontecerem. Os currículos
estão totalmente travados. Sobretudonasuniversida-
des federais, temos uma inérciaembutidano sistema
que é reforçada pela regulação”, disse.
Contudo, Mello ressaltou que o governo pode contri-
buir paraamelhoriado setor educacional. “Ogoverno
pode ser indutor na hora que aloca recursos. Quando
isso acontece, as instituições, nesse caso as univer-
sidades federais, muitas vezes se movimentam para
capturar esses recursos. Então, há maneiras de se
trabalhar isso.Mas, certamente, umafrouxamento re-
lativo da regulação seriamuito bem-vindo”, pontuou.
Mudanças
É preciso galgar um longo caminho em busca da me-
lhoria da educação no País. Segundo Claudio deMou-
raCastro, atualmente, oquese vêaindaémuito volun-
tarismo. “Mas isso não reforma a educação do Brasil.
Épreciso indignaçãodasociedadebrasileira. Épreciso
esse reconhecimento de que não se conserta a edu-
cação sem pisar nos calos. Isso é algo que ainda terá
que ser feito”, afirmou.Mello concordouedisseque “a
indignaçãodo indivíduo eda sociedade comoum todo
é o ponto central para o início dos avanços”.
Já Piva disse acreditar que é possível mudar o cená-
rio da educação brasileira atual. Contudo, destacou
que, para isso, é preciso que haja grandes esforços.
“Dá paramudar esse quadro? Dá. Mas é preciso que
muitas ‘armas’ sejam depostas pelos professores,
será precisomuito suor dos empresários emuita efe-
tividade do governo”, finalizou.
HoracioLaferPiva
