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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
CAPA
como regra, a qualidade
il é baixa porque a quali-
rio também são baixos”.
vicioso deve ser quebra-
o do prestígio da profis-
umento de salários. “Fal-
uma carreira desejável.
professor é venerado, é
go absolutamente louvá-
coisa”, disse.
i a importância do papel
ucacional. Tanto Castro
sobre a necessidade de
dos diretores das institui-
iciar a conquista de bons
ho nas escolas de todo
“A escola tem a cara do
cnicos
sileiro tem de optar pelo
rimento de um curso téc-
sso ocorre devido a uma
, o brasileiro ainda tem
relesca. Entretanto, ele
relado não garante obri-
nal melhor na empresa.
hamos o modelo de cur-
curso universitário não
elhor na empresa. Isso
mas não é um indicador
Já Piva acredita que, em grande parte, a visão de que
ocursouniversitárioéamelhoropçãoase fazer vema
partir doensinomédio. Paraele, paraqueoestudante
possa escolher melhor entre o curso universitário e o
técnico, éprecisoavançar empropostasparaoensino
médio. “Achoquemuitodessa visão sai doensinomé-
dio. Euacreditoqueéprecisodiversificar, permitir que
os estudantes tenhammais opções para escolher as
áreasàsquaisqueremsededicar. Issoéalgoqueeles
não podem fazer nos dias atuais”, disse Piva, ainda
enfatizando que, atualmente, os currículos sãomuito
amarrados e, às vezes,muitoextensos.
Formação de engenheiros
Atualmente, umadasgrandespreocupaçõesda indús-
triadiz respeitoà formaçãodeengenheirosparaatuar
no setor. Alémdograndedéficit deprofissionaisnessa
área, a formação atual desse profissional não garante
as competências necessárias para que ele supere os
desafios impostos pelomercado industrial.
Para Piva, tal fato ocorre não por esses alunos não
estarem bem formados, mas porque as demandas
mudam e eles não foram educados para acompa-
nhar essas transformações. Deacordocomoempre-
sário, o mercado busca engenheiros que “tenham
habilidades pessoais que transcendam a formação
objetiva e quantitativa dos cursos tradicionais. O
mercado busca por engenheiros que falem inglês,
que tenham características de liderança, iniciativa,
espírito inovador e empreendedor e que saibam to-
mar decisões”. Ele acredita que, nesse contexto, a
aproximação entre as empresas e as escolas pode
