REVISTA SESI SENAI EDUCAÇÃO Janeiro/15 - page 18

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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
Segundo Mello, a história comprova que a educa-
ção do Brasil começou relativamente atrasada em
relação a várias outras nações. Contudo, ele salien-
tou que essa perspectiva histórica não é um fardo
obrigatório que a nação precise carregar para sem-
pre. “As possibilidades de salto são possíveis. Elas
foram acessíveis para vários países. Como damos
esses saltos? Há várias maneiras”, disse aos pre-
sentes. Ele também argumentou que uma das cren-
ças que vêm sendo alimentadas é de que a tecno-
logia irá por si só revolucionar a educação. Para o
diretor de Tecnologia e Inovação da Vale, somente
isso não será suficiente. “Certamente, a internet
permite muitas coisas que os outros veículos não
permitem. Mas a perspectiva de que a tecnologia,
a internet, irá revolucionar a educação não é verda-
deira”, disse.
Formação de professores
ParaClaudiodeMouraCastro, paramelhorar aqua-
lidade da educação já no ensino básico, é preciso
enfrentar o problema em sua essência, que, segun-
do ele, hoje passa pela formação de docentes. “Os
professores passaram a ser formados em um cur-
so de orientação pedagógica que nem ensina a dar
aula, nem instrui o conteúdo que precisa ser ensi-
nado. No fundo, estamos tentando formar professo-
res utilizando um programa errado”, afirmou.
Mello também destacou a necessidade de se refor-
mar a maneira como os docentes do ensino bási-
co estão sendo capacitados. “Evidentemente que,
quando dizemos que os professores têm baixa qua-
lidade, há exceções. Mas
do ensino básico no Bra
dade do docente e o sal
Segundo ele, esse círcul
do através da recuperaç
são de professor e pelo
tam a ambição, a visão d
Na Finlândia e no Japão,
honrado, respeitado, é a
vel. Aqui, não é amesma
Outro ponto destacado f
do diretor no contexto e
quanto Piva discursaram
se assegurar a qualidade
ções de ensino para pro
resultados de desempe
o País. Castro enfatizou:
diretor”.
Cursos universitários e t
Sobre o hábito que o br
curso universitário em de
nico, Mello acredita que
questão cultural. Para el
uma mentalidade bach
ressaltou que um bach
gatoriamente um profissi
“Até recentemente só tí
so superior. Mas fazer u
garante um profissional
tende a ser um indicador
obrigatório”, afirmou.
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