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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
CAPA
O QUE MUDA
Em primeiro lugar, a Metodologia de Reconhecimento de Saberes
Escolares vai trazer como benefício para a indústria, segundo Ma-
ria Helena, um trabalhador mais escolarizado, que já desenvolveu
os conhecimentos, mas não possui o certificado de Ensino Funda-
mental ou Médio. “O objetivo último da Metodologia é a elevação da
escolaridade do trabalhador. A partir do momento em que esse pro-
fissional, por meio de um processo mais amplo de aferição de seus
conhecimentos, consegue uma certificação e continua com seus es-
tudos, ele vai ter sua produtividade melhorada, já que um profissio-
nal mais escolarizado é mais produtivo. Isso contribuirá, também,
para a competitividade da indústria e melhoria dos processos inter-
nos”, garante a gerente. Ela ainda afirma que a Metodologia é uma
etapa da elevação da escolaridade desse trabalhador. “Trata-se de
uma oportunidade para que ele finalize uma etapa estudantil, certi-
fique seus saberes e continue seu processo educativo”.
Sergio Gotti conta que a Metodologia está sendo finalizada e que
o SESI pretende implantá-la a partir de 2016. “Somos pioneiros no
País, pois o MEC possui a Metodologia de Reconhecimento de Sabe-
res Profissionais, utilizada pelo Certific; contudo, não há uma políti-
ca nacional de reconhecimento de saberes escolares, e o Ministé-
rio tem se mostrado interessado nessa implementação”, conclui o
gerente-executivo.