Revista da Confederação Nacional da Indústria | Ano 3 | nº 26 | Setembro 2018

SE VOCÊ TEM VONTADE DE INOVAR, NOSSA LIGAÇÃO É FORTE. Espalhados de Norte a Sul do país, os Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia são o ponto de partida para aumentar a competitividade da indústria brasileira. Conectando infraestrutura de ponta, profissionais capacitados e parcerias internacionais, os Institutos formam uma grande rede de soluções integradas e customizadas para empresas de todos os portes e em qualquer parte do Brasil. Até 2019, serão 25 Institutos de Inovação e 63 Institutos de Tecnologia. Conte com cada um deles para transformar sua empresa. INSTITUTOS SENAI DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA. LIGADOS PELA TRANSFORMAÇÃO. CONHEÇA MAIS. ACESSE WWW.INSTITUTOS.SENAI.BR /senainacional /senainacional /senai_nacional /senaibr CARTA AO LEITOR Q uem assumir a cadeira mais importante do Palácio do Pla- nalto em 2019 vai ter, sobre sua mesa, um desafio urgen- te: reduzir as taxas de desemprego no país, que são su- periores a 12% e, entre os jovens, chegam a impressionantes 27%. A crescente fila do desemprego no país tem duas origens. Uma é decorrente da grave recessão que se abateu sobre o Bra- sil em 2015 e 2016, cujos efeitos ainda perduram, transformados numa modesta e arrastada recuperação da atividade produtiva. A outra fonte do desemprego é menor, mas mais complexa. De- riva da revolução estrutural pela qual passam vários setores da economia, transfigurados pela ubiquidade da tecnologia digital e por seus efeitos sobre a produtividade. O Sistema Indústria tem atuado para atenuar os efeitos des- sas duas barreiras de acesso ao emprego. De um lado, a Confe- deração Nacional da Indústria (CNI) vem insistindo com os po- deres públicos na importância da retomada dos investimentos, especialmente na infraestrutura, setor com grande potencial de repercussão sobre a economia. Por outro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) vem sondando as profissões do futuro e redesenhando seus cursos de formação para que o trabalhador de hoje continue empregado amanhã. Para o economista José Pastore, da Universidade de São Paulo, as empresas também devem ser solidárias nesse desa- fio, pois conhecem, em detalhes, as necessidades específicas de mão de obra para seus negócios, especialmente aquelas mui- to expostas às transformações tecnológicas em curso. Opinião semelhante a de Christiane Berlinck, diretora de RH da IBM do Brasil, também entrevistada nesta edição. Para ela, os empre- gos do futuro serão a síntese do “homem plus máquina”, em vez do “homem versus máquina”. Este número também discute os avanços importantes que a nova Lei de Proteção de Dados traz à segurança jurídica de em- presas e cidadãos, faz um balanço dos avanços regulatórios e institucionais obtidos em dez anos de atividades da Mobiliza- ção Empresarial pela Inovação (MEI) e revela como as empresas estão gastando menos com seguro saúde e, ao mesmo tempo, oferecendo maior proteção aos seus trabalhadores. Boa leitura! Foto: champc /gettyimages.com

RkJQdWJsaXNoZXIy MjE3OTE0