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Foco 2016

Convalidação de incentivos fiscais de ICMS (PLP 54/2015)

– Ao retirar a

necessidade de aprovação dos benefícios pela unanimidade do Conselho Nacional

de Política Fazendária (Confaz), o projeto sana a principal causa de inviabilidade

de convalidação, preservando tanto a autonomia dos Estados para dispor sobre o

ICMS como a possibilidade de efetivação, no âmbito estadual, de políticas públicas

de incentivo ao investimento na atividade produtiva;

Sustação da NR 12, que trata da Segurança no Trabalho em Máquinas e

Equipamentos (PDS 43/2015)

– A NR 12 extrapolou seu poder regulamentar

ao criar regras para a fabricação, sendo mais exigente que seus paradigmas e

ocasionando altos custos para adaptação, tanto para as máquinas existentes como

para máquinas novas; e

Reconhecimento pleno às convenções e acordos coletivos de trabalho

(PL 4193/2012)

– Reconhecer a prevalência das convenções e acordos coletivos,

observadas as normas constitucionais, estimula o diálogo social e atende às múlti-

plas peculiaridades e diferenças regionais, setoriais e empresariais do País e, ainda,

às especificidades de cada atividade produtiva.

Paralelamente, o Congresso Nacional aguarda o encaminhamento formal da proposta do

Executivode

ReformadaPrevidência

. É inadiável o iníciodos debates e aprovaçãode uma

reforma cujos objetivos sejamo equilíbrio atuarial e a diminuição do

deficit

previdenciário.

Na ausência da proposta formal do Poder Executivo, a

PEC 10/2008

representa o

tema na Pauta Mínima. Tal proposta, contudo, não é comprometida com a fixação de

idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição e com a desvinculação

do valor dos benefícios em relação ao salário mínimo.

Outro tema que demanda novo marco legal é o das

Agências Reguladoras.

É necessária Legislação que imponha a todos os setores regulados a observância das

diretrizes de independência decisória das Agências, autonomia financeira, delimitação

precisa de funções, transparência na atuação e excelência técnica do quadro de

dirigentes e funcionários. O

PLS 52/2013

representa o tema na Pauta Mínima, mas,

por restringir a autonomia decisória das Agendas, o projeto não é apoiado.

Finalmente, preocupa o setor industrial, sobremaneira no contexto atual de dificuldades

econômicas e financeiras, a possibilidade de avanço das seguintes matérias:

Instituição de nova CPMF (PEC 140/2015)

;

Suspensão da Autorização da Exploração do Gás de Xisto (PL 6904/2013); e

Limitações à Dispensa de Empregados (MSC 59/2008).

Pelo retrocesso que representariam para a retomada do crescimento sustentado da

economia brasileira e, em especial, para a criação de empregos e para o desenvolvi-

mento da indústria nacional, tais proposições compõem o rol de projetos da pauta

mínima com o posicionamento de divergência.