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Agenda Legislativa da Indústria 2016

A indústria brasileira prioriza, na sua pauta mínima, 14 proposições legislativas de

ampla relevância para o setor produtivo. Algumas ampliam a competitividade das

empresas e modernizam o ambiente de negócios. Outras elevam custos, burocracia

e criam obstáculos ao crescimento.

Entre as proposições que recebem o integral apoio da CNI e que, diante do atual cenário

de adversidade econômica, merecem ser aprovadas ainda em 2016, destacam-se:

Exclusão da obrigatoriedade de participaçãomínima da Petrobras na explora-

ção de petróleo em áreas do pré-sal (PLS 131/2015)

– Os critérios especiais para

a participação da Petrobras na exploração de blocos do pré-sal distorcem a economia

de livre mercado e põem em risco a produtividade e a competitividade do setor;

Criação de rito próprio para aplicação da desconsideração da personalidade

jurídica (PLC 69/2014)

– A falta de uma definição clara de quando e como os bens

particulares dos sócios podem ser acionados em ações judiciais ou em processos

administrativos é fonte de insegurança jurídica para as empresas;

Novas regras para o licenciamento ambiental (PL 3729/2004)

– A proposta

disciplina atribuições e responsabilidades de cada ente da Federação, além de

conferir maior eficiência ao licenciamento, com redução de burocracia e definição

de prazos máximos para cada etapa do processo. A aprovação do texto da CAPADR

contempla pontos que contribuem para a melhoria dos processos administrativos

associados ao licenciamento ambiental;

Fixação de competências e critérios para embargo de obra e interdição de

estabelecimentos (PL 6897/2013)

– A competência exclusiva dos Superintendentes

Regionais do Trabalho para interditar ou embargar estabelecimentos, setor de

serviços, máquinas ou equipamentos e a vedação expressa para delegação dessa

competência deve ser apoiada;

Regulamentação da Terceirização (PLC 30/2015)

– A terceirização de serviços é

realidade, não apenas na economia brasileira, como mundial. Sua regulamentação

é medida absolutamente necessária, de forma a dar mais segurança jurídica e proteção

às empresas e aos empregados. O texto aprovado na Câmara, no entanto, precisa

de aprimoramentos, principalmente quanto à fixação de responsabilidade solidária

da contratante como regra e eliminação de restrições à terceirização de atividades;

Reforma Tributária (PEC 31/2007)

– É a reforma estrutural decisiva em termos da

ampliação da competitividade do setor produtivo brasileiro. Apesar das dificuldades de

negociaçãode umtextode consenso entreUnião, estados emunicípios, é necessário que

os trabalhosdaComissãoEspecial, criadaem2015paraproporumnovomodelotributário,

resultem em proposta de emenda constitucional comprometida com a desoneração

da atividade produtiva e que tenha tramitação acelerada no Parlamento;