Revista da Confederação Nacional da Indústria | Ano 4 | nº 39 | novembro 2019

DESENVOL- VIMENTO ECÔNOMICO STEAM A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta a existência de relação direta entre riqueza e a força das áreas de STEAM em uma nação. Dados de 2015 apresentados no relatório Education at a Glance mostram que, nos países ricos, em média, 24% dos graduados na educação superior fizeram cursos da área de STEAM. No Brasil, esse índice é de 17%. Levantamento realizado pela Universidade da Flórida (Estados Unidos) constatou que alunos que estudam artes por quatro anos durante o ensino médio obtêm 98 pontos a mais no exame que avalia o desempenho do estudante em relação àqueles que tiveram a disciplina por meio ano ou menos. A aplicação da abordagem STEAM ganhou força no Brasil após a aprovação da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2017. Embora não mencione diretamen- te a STEAM, a normatização prevê que a aprendizagem deve viabilizar aos estudan- tes a capacidade de “traduzir uma situação dada em outras linguagens, como transformar situações-problema, apresentadas em língua materna, em fórmulas, tabelas e gráficos e vice-versa”. O SAT (Scholastic Aptitude Test ou Scholastic Assessment Test) equivale ao nosso Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 17 Revista Indústria Brasileira

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