Revista da Confederação Nacional da Indústria | Ano 4 | nº 31 | Março 2019

O futuro começa em 3, 2, 1… JÁ É POSSÍVEL ENXERGAR HOJE AS TRANSFORMAÇÕES NO TRABALHO QUE OCORRERÃO AMANHÃ. ADAPTAR-SE É URGENTE, POSSÍVEL E INSTIGANTE INTELIGÊNCIA artificial, Internet das Coisas (IoT), segurança ci- bernética e conceitos de Big Data deveriam ser ensinados já no fi- nal do ensino básico em todas as escolas? Para o empresário Paulo Souza, da Ubivis, startup do Paraná focada em soluções para a in- dústria 4.0, a resposta é clara: sim. “Esses conceitos deveriam ser incluídos nas disciplinas de física, química e matemática porque ajudam a adquirir as competências necessárias para o trabalho do futuro”, diz o empreendedor, formado em engenharia química que atualmente incentiva o que se pode chamar de empregos do futuro. Segundo Souza, o uso educacional da robótica contribui para tor- nar o ensino mais leve e estimular o aprendizado multidisciplinar, tão importantes para os desafios profissionais do presente e do fu- turo próximo. Ele cita como exemplo de boa ferramenta educacio- nal os brinquedos desenvolvidos pela Lego baseados no conceito STEAM, sigla em inglês para ciências, tecnologia, engenharia, ar- tes e matemática. Essa é uma abordagem integrada e baseada em projetos multidisciplinares. Melhorar o nível da educação no Bra- sil é fundamental diante da nova revolução industrial. Essa abordagem é a base do programa ACESSE ( Arte Contempo- rânea e Educação em Sinergia no SESI ), iniciativa inédita do Sistema Indústria para alunos e professores. A ideia é estimular a criação de projetos ao longo dos três anos do ensino médio, envolvendo co- nhecimentos relacionados ao trabalho, ao desenvolvimento huma- no, à sustentabilidade e às artes. Um dos objetivos do programa é incentivar o empreendedorismo, a inovação, o raciocínio lógico e o trabalho colaborativo e criativo dos estudantes. 9 Revista Indústria Brasileira

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