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REVISTA
SESI/SENAI
EDUCAÇÃO
de casa às seis da manhã para ir ao colégio, e ficava
no SENAI à tarde para o curso. À noite fazia o estágio.
Foram dois anos e meio muito difíceis. Mas às vezes
eu ia para Joinville no sábado para fazer curso de
qualificação”, recorda.
O pai de Alef, que hoje tem 43 anos, foi aposentado de-
vido a problemas circulatórios, que o impedem de tra-
balhar como operador de máquinas para fabricação de
móveis. A mãe trabalha em casa, fazendo biscoitos para
vender. Por isso, o jovem teve de assumir muitas tarefas
em casa e ajudar com os serviços mais pesados, como
cortar grama, lavar calçada, auxiliar na faxina.
Alef conta, que, no começo, a família reclamava da
sua ausência por causa da dedicação aos treinos
para as competições. Mas isso foi apenas no come-
ço. “Depois que a gente embala nos resultados, é in-
teressante, fascinante e traz reconhecimento. Quan-
do eu voltei com o ouro na nacional, teve até festa”,
lembra. Os planos para o futuro incluem a graduação
em Engenharia Mecânica e especializações nas áre-
as de usinagem e fabricação de estruturas metáli-
cas. “Gosto de ver o produto acabado”, diz.
CAPA